quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Ban anuncia 1,5 bilhão de dólares para ajuda humanitária na Síria


Na Conferência Internacional de Doadores Humanitários para Síria, na Cidade do Kuweit, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, anunciou na quarta-feira (30) que países e organizações regionais doarão 1,5 bilhão de dólares para ajudar os civis afetados pelo conflito na Síria, incluindo os que se refugiaram para além das fronteiras do país. A quantia supera a arrecadação estimada pelas Nações Unidas para assistência ao país.
Ban, que presidiu a conferência de quase 60 Estados, disse que a ONU garantirá que os fundos sejam usados para ajudar as necessidades mais urgentes na nação do Oriente Médio. Ao mesmo tempo, o chefe da ONU disse que a ajuda humanitária por si só não pode resolver a crise e pediu a todos os envolvidos no conflito, especialmente o Governo sírio, que acabem com a violência imediatamente.
A Coordenadora de Ajuda Humanitária da ONU, Valerie Amos, afirmou que 519 milhões dos 1,5 bilhão solicitados serão usados para o trabalho humanitário em dez áreas da Síria. A funcionária da ONU acrescentou que o plano humanitário tem quatro prioridades para os próximos seis meses: fornecer suprimentos de emergência, ajudar as pessoas que tiveram que fugir de suas casas e as comunidades que as acolheram, apoiar a reconstrução de infraestrutura crítica e ajudar as pessoas mais pobres a evitar a miséria completa.
Amos, que esteve recentemente na Síria, enfatizou a necessidade de mais recursos enquanto as agências proporcionam mais pessoal e suprimentos para o país e seus vizinhos - Iraque, Jordânia, Líbano e Turquia – para sustentar os esforços realizados até agora.
“Estamos diante de um déficit enorme que poderia minar totalmente nossas operações dentro da Síria”, disse a Coordenadora, acrescentando que o colapso da economia e o aumento dos preços dos alimentos, dentre outros fatores, pressionam o setor social e têm um impacto em todo o país. “A agricultura está em crise e as pessoas agora estão miseráveis e desesperadas”, completou Amos.
FONTE: ONU-BR

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